Há umas "coisitas" que nos atrapalham no nosso dia-a-dia: no trabalho, em casa, no trânsito, nas finanças, na Segurança Social (especialmente), e por aí adiante que se continuasse a lista poderia ser loooonga. Mas são aquelas "coisitas" pequenas que não requerem consultas nem exames médicos, apesar de muitas vezes nos deixarem à beira de um ataque de nervos. O importante é termos por perto aquela receita famosa que só resulta com terapias de grupo. É claro que estou a falar das extraordinárias, fenomenais, fabulosas, esplêndidas, magníficas, queridas - AMIGAS. Eu espero que tenham sempre por perto este remédio de utilidade pública, que, especialmente em grupo, opera verdadeiros milagres.
Antes de continuar com a parte científica desta minha autêntica tese (note-se que é completamente original apesar de todos terem a mesma opinião), quero agradecer a Deus por todos os troços de vida que me fez percorrer (e também auto-estradas, pelas amigas que fiz no Algarve), pois cada um deles me presenteou com verdadeiras relíquias. Este meu blog nem fazia sentido se não servisse para louvar as Amizades que têm feito a minha vida brilhar.
Foram muitas e muito especiais as amigas que fui fazendo ao longo dos anos. Não se sintam ofendidas as pessoas que me são queridas mas que hoje eu não vou nomear. É que há outras pessoas de quem eu gosto muito para além destas.
Correndo o risco de ser uma "fala-barato" (ok. Já sei que já era antes), vou abrir uma frecha na minha memória que me leve aos tempos da escola c+s de Terras de Bouro (hoje 2,3/s Padre Martins Capela). Lá começaram aquelas amizades da adolescência que têm sempre raízes muito profundas, não fosse a adolescência uma idade própria para as amizades eternas. Claro que quem me conhece sabe que eu sou muito sociável, mas eu estou aqui para falar só das verdadeiras relíquias - aquelas amizades que perduram, resistem, ultrapassam obstáculos, e estão sempre lá mesmo que a distância teime em persistir. Pois bem, nesse tempo longínquo, eu conheci a Cristina e a Fátima. Devíamos ter 12, 13 anos. Hoje temos... Bem, temos mais do dobro, não importa quanto. São umas amigas extraordinárias e adoro-as. Cristina, já agora,vê se fazes mais uso do telemóvel.Quero deixar para ela uma mensagem especial pelo momento difícil que está a ultrapassar - força, amiga, estou aí para o que precisares e podes crer que mais um anjo guia os teus passos.
Agora vou avançar para o meu 12.º ano em Braga - Casa Sottomayor (Lar) - onde o meu destino não só se cruzou com uma amiga, mas sim com 6 (eram 7 mas uma perdeu a nossa morada) - Ana Pereira (tens falhado a terapia de grupo como me falham as notas de 100€ na carteira - perdoo-te se vieres ao próximo jantar); Paula Vilas (amigalhaça doida!); Lurdes Rodrigues (a voz da razão no meio da loucura); Amélia Silva (a nossa Lili, tão doce e generosa); Silvia Araújo (sempre depois, mas sempre lá - desculpa, silvia, mas a história das anedotas é demais) e por fim, considerando que os do fim são sempre os primeiros, a minha amiga Anabela Fernandes que merece um louvor especial por ser a mais presente e por me aturar muito, muito - obrigada amiga - és demais!
É aqui que entra a história das terapias de grupo. Os momentos que passamos juntas são autênticas terapias. É de louvar que quase 15 anos depois ainda estejamos aí umas para as outras (devemos ser mesmo bestiais!!!). Bem, eu só desejo que estes nossos jantares, cafés, fins-de-semana... se repitam enquanto tivermos forças para lá estarmos (depois teremos de recrutar motoristas que nos levem, quando tivermos artroses ou a vista nos atraiçoar). Aproveito para agradecer à nossa amiga Lili pelo jantar de Novembro - estava tudo uma delícia! Foste uma querida (também por isso é que tiveste uma prenda!). Continuemos com estas milagrosas terapias de grupo!
A Helena Margarida é uma amiga do meu 12.º ano, mas não do lar. É uma rapariga especial com um dom especial para a escrita(quando fores famosa nao te esqueças das amigas).
Como o meu texto já vai longo (não proibi ninguém de o ler por partes), vou avançar para a Universidade do Algarve - doce nostalgia. Podia deixar umas mil páginas só para me queixar de umas certas des(orientadoras) de estágio, mas o mais importante foram as AMIGAS: Sandra Miguel (obrigada por seres a amiga maravilhosa que és); Cristina Barrocas (és um tesouro difícil de encontrar e sinto-me grata por teres aparecido na UAL - mesmo sabendo que quase morreste de saudades de Palmela. Palmela que é como quem diz Ulisses, mãe, Anaísa, etc...)
Também agradeço à Lília pelos Emails giríssimos que me envia ( e pelo que me aturou durante os anos de universidade)e à Sandra Pina pela parceria nos trabalhos de grupo e pelos jantares em casa dela nas minhas passagens pelo Algarve.
AMIGAS - vocês são do melhor que há!