4 de julho de 2006

Luz

Lado a lado com o silêncio do fim da tarde...
Na brisa que me toca tão suave e doce... estremeço.
Ofusca a luz a neblina...
Inunda o meu mundo este momento... E o ponto longínquo
Que eu anseio,
Aparece como farol que me chama, me guia, me ilumina,
me acolhe e me domina...
E repouso, numa paz que, por momentos,
Me dá tudo o que eu posso desejar.
E, nesses momentos, sei que nada é eterno.
Mas que dure a paz enquanto há luz.
E que eu tenha sempre o meu farol.

2 comentários:

.: Pedro's Blog! :. disse...

Para além das imagens "screensaver" esconde-se uma poetisa neste blog, não sou muito de dizer estas coisas sem razão, mas neste caso, tenho a certeza que não é o caso, muitos parabéns, e já agora obrigado pelo "comment" no meu blog. beijo.

Raquel Miriã disse...

O que há de ser dos que andam no alto mar sem um farol?

Obrigada pela visita e comentário no meu blogue! Como professoras e mães temos muito em comum :)