7 de dezembro de 2006

Estados de Alma


Irrompem por entre a chuva
sinais de claridade...
... mas o frio esmorece os sorrisos embora a vontade permaneça.
O conforto de umas páginas para ler,
a presença do pensamento que nestes dias teima em não desistir
e a chuva que continua, determinantemente, a fazer-se ouvir...
A fazer-me lembrar do seu poder sobre mim.
E eu fico com a imagem dos meus dias de chuva
A neblina que me enternece a alma
e não me deixa libertar... E eu preciso, eu quero essa libertação
e, voar mesmo num dia de chuva.
Ainda que o som do piso molhado me invada a alma,
ainda que a vidraça opaca não me deixe esquecer a adversidade,
ainda que um dia de chuva teime em encher-me a alma com tempestades,
eu vou transformar o meu dia num dia de luz e rodeado por nuvens de algodão.



(Hoje é dia de terapia de grupo = jantar com amigas do coração e tudo promete! Obrigada Amigas pelo que são na minha vida e nos meus dias de chuva. Adoro-vos)