7 de dezembro de 2006

Estados de Alma


Irrompem por entre a chuva
sinais de claridade...
... mas o frio esmorece os sorrisos embora a vontade permaneça.
O conforto de umas páginas para ler,
a presença do pensamento que nestes dias teima em não desistir
e a chuva que continua, determinantemente, a fazer-se ouvir...
A fazer-me lembrar do seu poder sobre mim.
E eu fico com a imagem dos meus dias de chuva
A neblina que me enternece a alma
e não me deixa libertar... E eu preciso, eu quero essa libertação
e, voar mesmo num dia de chuva.
Ainda que o som do piso molhado me invada a alma,
ainda que a vidraça opaca não me deixe esquecer a adversidade,
ainda que um dia de chuva teime em encher-me a alma com tempestades,
eu vou transformar o meu dia num dia de luz e rodeado por nuvens de algodão.



(Hoje é dia de terapia de grupo = jantar com amigas do coração e tudo promete! Obrigada Amigas pelo que são na minha vida e nos meus dias de chuva. Adoro-vos)

7 comentários:

Anónimo disse...

Jacinta ao transformar o dia em luz é sinal de quem quer viver com alegria, pois se "voltar-mos as costas" à luz, nada mais veremos... além da nossa sombra.
Temos de fazer da vida um sonho, e de um sonho uma realidade.
Adorei o pensamento.

Lai disse...

Lindo!
É precisamente nestes dias chuvosos, no meio da tempestade, que a nossa alma deseja, com maior intensidade, ver a Luz e sentir o calor do sol...

Lai

Raquel Miriã disse...

Este texto já é por si uma rica terapia e a de grupo também é óptima!!

Raquel Miriã disse...

Este texto já é por si uma rica terapia e a de grupo também é óptima!!

Raquel Miriã disse...

Este texto já é por si uma rica terapia e a de grupo também é óptima!!

Raquel Miriã disse...

Este texto já é por si uma rica terapia e a de grupo também é óptima!!

Anónimo disse...

Que delícia, Amiga.
Infelizmente não faço parte dessa terapia, mas considero-me com meia dúzia de sessões feitas só de vir aqui e encontrar-te nas palavras.
Tenho saudades.
Beijocas muito doces para a minha amiga do coração.